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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo e até 2013

    No último ano fiz um pequeno vídeo com os melhores momentos do ateliê e recomendo. Pois 365 dias de lembranças é muito tempo para relembrar assim de uma hora pra outra. Ai, vale a pena sentar, olhar fotos, escolher uma boa música e repassar cada momentinho, que juntos, fizeram do nosso ano, único.
    Mas esse ano, apesar de muitas coisas legais que vivi, nada chega perto da transformação que estou passando agora que serei mãe. As responsabilidades começaram muito cedo: tenho que obrigatoriamente me alimentar direito, nada de almoçar sanduíches pra voltar ao trabalho mais rápido; tomar vitaminas, mesmo que elas sejam do tamanho de uma nozes; beber muita água, mesmo que eu passe o dia inteiro indo no banheiro e ficar em repouso pelo menos uma hora por dia para relaxar e deixar minhas costas terem uma folguinha.
     Ainda assim, o ateliê andou e me inspirou como sempre. Aprendi a fazer novas peças, conquistei clientes fiéis, consolidei a venda de peças encantadoras e me orgulhei muito a cada novo seguidor do blog. Poxa, que ano bom!!! 
    Também tiveram obstáculos, sempre haverão aliás, senão, que graça teria! O importante na minha opinião é manter o foco no que foi bom e sorrir...ninguém quer entrar um ano com mais uma ruguinha não é, então sorriam sempre, as lágrimas deixemos apenas para o inevitável.
     Ano que vem, ainda não sei exatamente como será minha rotina de trabalho, mas acho que o dia a dia me ensinará como conciliar tudo, me desejem sorte!!
     A vocês, queridos leitores e amigos, obrigada por esse ano cheio de coisas boas, onde cada visitinha e cada comentário tornaram meu trabalho mais especial.
    Desejo um 2013 sem o compromisso de fazer mega planos, mas com a simplicidade de viver intensamente cada um dos dias que virão!!

Peço licença para deixar uma imagem de final de ano que não tem muito de costura, de patchwork, mas que tem muito AMOR, sentimento que dominou meu 2012!!!





sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mimos de Natal Parte III

     E como o Natal já está batendo na nossa porta, trago hoje a última dica inédita para presentes de Natal. E a dica é a nova peça aqui do Ateliê Aline Quines, o MUG RUG!!
O Mug Rug é uma espécie de tapetinho para caneca, uma peça cheia de boas qualidades, pois pode ser usada em diferentes situações: no escritório para não cair farelo e pingar café na mesa, nas tardes de chá com as amigas, no lanchinho das crianças na escola, para os maridos e filhos que tem costume de largar copos de suco ou de achocolatados em cima da mesa deixando aquelas marquinhas feias...e por ai vai!! 
     E diferente do jogo americano tradicional, essa peça por ser menor, torna-se prática para carregar, para guardar e pode ser feita em jogo de várias peças, pode-se ter uma apenas ou ainda várias em estampas diferentes, como uma mini toalhinha!
     Eu particularmente amei essa idéia e vocês, que acharam?

MUG RUG, tamanho 32 x 24

 


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mimos de Natal Parte II

      Hoje trago mais uma sugestão de presente para este Natal, um modelo novo de xícara de tecido. Você pode complementá-la com sachês de chá, com bombons ou ainda somente ela, que já será um charme.

Xícara em tecido R$ 15,00 cada.



Gostaram de mais essa sugestão?


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Mimos de Natal

        Essa época do ano é repleta de festinhas para comemorar o Natal: festas da empresa, da escola, da academia, do condomínio e por ai vai. Muitas delas são acompanhadas do famoso amigo secreto, onde o valor do presente pode variar de R$ 1,99 até R$ 20,00 ou mais. E para não cair na mesmice e nem gastar muito, comecei a trabalhar em algumas opções bem bacanas para vocês se inspirarem e presentearem seus amigos. 
     A primeira sugestão é a Beach House Tilda, em uma versão peso de porta, desenvolvida aqui no ateliê. Que tal?

Beach House Tilda, versão peso de porta By Ateliê Aline Quines,  R$ 15,00

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Obrigada pelo exemplo...

...certamente você verá curvas ainda mais belas ai de cima!!



Sempre tive muito orgulho da minha profissão, que escolhi ainda criança e jamais tive dúvida. Mas hoje, sinto um orgulho especial por ter tido um exemplo tão grandioso de profissional, de artista e de ser humano, reconhecido por todos. 
Te admirei desde sempre, meus livros na prateleira não me deixam mentir! Mas até os artistas precisam de descanso, vá em paz, pois seu legado ficará para sempre!!



sábado, 17 de novembro de 2012

Ateliep ou Atraliê...um escritório da imaginação

    Hoje uma nova realidade física e psicológica se instalou na minha rotina. Ao mesmo tempo que eu via o quarto menor no meu apartamento se transformar num lindo quarto de bebê, com direito a móveis sob medida, papel de parede e até um frigobar retrô, eu também via meu escritório de arquitetura e meu ateliê irem reduzindo minuto a minuto até quase não serem mais enxergados. Nesse pequeno quarto de apenas 7 m², montei a um ano atrás meu home office, que também era dividido com meu marido. E com a chegada da Marina, claro, ela virou prioridade e mesmo eu sendo arquiteta, não consegui fazer mágica neste espaço e deixá-lo tão funcional como já foi, que agora serão para 3 pessoas e 4 usos diferentes...arquitetura, artesanato, informática e quarto. 
      E essas mudanças todas não tem sido fáceis para mim, pois meu escritório tão sonhado e meu ateliê tão amado, são como filhos...planejei o nascimento deles, dei forma, vi crescer, ficar altivo e de repente preciso pedir licença e dizer que se retirem ou ainda que se contentem com o espaço que agora posso lhes dar.
     Lembro como se fosse hoje, eu estava de férias da empresa que trabalha e com a  ajuda dos meus pais, começamos a montar meu primeiro escritório de arquitetura em casa, mais precisamente em uma cozinha desativada. Era um ambiente simples, com piso frio e azulejos da cozinha, mas eu estava feliz igual. Comprei uma mesa, um rack de apoio, pufes, tapete e ali nasceu meu primeiro espaço:



     Um ano e meio depois, casei e me mudei. Nessa mudança de vida e de casa, meu rack branco foi usado na nossa nova sala para colocar a TV e os pufes brancos serviram de bancos de apoio ao lado do sofá. No quarto menor, organizamos o "nosso" escritório, afinal no casamento precisamos aprender a dividir tudo, então levei minha mesa e não abri mão do meu tapete rosa. Nesse novo espaço agora mais bonito, com paredes e piso apropriados foi que surgiu meu interesse e admiração pelo artesanato. 
     E quase 6 meses depois de ter me mudado, fizemos o primeiro upgrade, compramos prateleiras para apoiar os tecidinhos que eu havia comprado, coisa de 5 ou 6 estampas, apenas uns cortes de meio metro no máximo...afinal eu nem sabia usar uma máquina de costura direito. Meu escritório de arquitetura tinha destaque, prateleira própria com muitas revistas do ramo, amostras, meu capacete bem bonito, esquadros. Na minha mesa, a foto da formatura, meus cartões de visita já remodelados, com design mais maduro, meu carimbo, canetas finas, agenda e etc.


Minha primeira compra de tecidos, uma pilha que me encheu de orgulho

Tinha espaço até para visitas...

     Dois anos depois, nos mudamos para o apartamento que compramos e finalmente havia sido entregue, minha atual casa e office. Como já devem ter visto aqui no blog, no post sobre meu ateliê branquinho, arrumos cada lugarzinho para tornar este novo espaço de trabalho mais prático e funcional. O espaço de arquitetura ganhou amostras de revestimentos de madeiras, cátalogos de cores, catálogos de fornecedores de diversos fins. Tudo organizado e a mão. Até um charmoso porta linhas veio colorir este ambiente de trabalho. E os tecidos do ateliê foram aumentando e dando alma para este "escritório da imaginação".



    Ai, um ano se passou e boa nova chegou, Marina estava a caminho...alías, ainda está...rsrs...estou com 6 meses de gestação. E as mudanças e concessões tiveram que começar, desde destino de investimentos ao espaço físico, que como mencionei lá em cima, é bem pouco.
     E as transformações foram acontecendo nessas duas últimas semanas...








     Hoje, quase tudo foi para o lugar. Recolocamos as prateleiras...aquelas antigas, de três anos atrás. As revistas ainda não tem onde colocar, as peças prontas que sempre gostei de ter expostas e a mão para os presentes de última hora, já são pouquíssimas e ficaram guardadas dentro do guarda roupa. O porta linha já não cabe mais. O escritório de arquitetura, nesse momento está resumido ao meu notebook, minha agenda rosa e minha trena que nunca sai de cima da mesa. Os demais materiais ainda são uma dúvida. 

Meu marido apelidou "carinhosamente" o ateliê de "atraliê"...homens...rsrs




Eu dei meu próprio apelido carinhoso, "ATELIEP", se lê bem assim como escrevi, por ser Pequeno.


      E as dúvidas são muitas, não só de espaço mas de conduta. Será que estou dando o peso certo para as coisas? Será que apenas um berço já não estaria de bom tamanho ou não, que absurdo, para que tantos tecidos, para juntar poeira para um bebê? E a arquitetura, será que a mesa de jantar, onde hoje já dou aulas de sketchup, vai ganhar uma nova função? Conciliar vida profissional com a vida pessoal, ser mãe pela primeira vez não está sendo fácil, mesmo para mim que trabalho em casa e por minha conta.
    Agora que escrevi aqui e desabafei esses sentimentos que apertavam meu peito, já me sinto mais leve. Não está sendo fácil, é tudo novo, de novo. Mas essa noite de sono que virá logo, espero, vai me tranquilizar e amanhã será um novo dia, com novas perspectivas e quem sabe uma nova solução, talvez não tão prática, mas quem sabe, mais adequada a essa nova mulher, que a cinco anos virou uma profissional, a três anos virou uma esposa, a dois anos virou artesã e a seis meses está virando mãe!!


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Vai um bolinho ai?

     Tenho me dedicado nos últimos dias aos preparativos do chá de bebê da minha filha. E nessas minhas pesquisas na internet e em revistas, tenho ficado inspirada com novos desafios: peças diferentes para enfeitar a mesa de doces, lembrancinhas fofas, centros de mesa, letras forradas, docinhos de tecido, porta isso, porta aquilo... Cá pra nós, não dá tempo de fazer tudo que imaginamos ou desejamos e se deixar, nossa imaginação vôa alto demais. O tempo sempre é curto, então o negócio é ter prioridades mesmo. Mas teve uma peça que fiquei tão encantada que tive que tentar fazer, um bolo.
     Então, escolhi os tecidos, olhei umas cinquenta vezes uma foto com um bolo que gostei e tracei um plano de costura, já que não tinha receita, era apenas uma foto de decoração. Digamos que não era nada tão complexo assim, consegui fazer rapidamente. Mas não riam tá, é só um protótipo, sem grandes acabamentos, porém, que me encorajou a fazer novamente e melhor!!
     Vocês sabem, a primeira peça nem sempre sai uma doçura, mas ainda assim eu não podia deixar de mostrar aqui como está o início do "desafio bolo"...hehe


domingo, 4 de novembro de 2012

Promoção BALAINHO

           
      Eba, chegou o BALAINHO, uma promoção do Ateliê Aline Quines. 
    Para renovar o estoque do Ateliê, reuni muitas peças bonitas produzidas ao longo deste ano e também alguns protótipos de peças, que sempre podem ser úteis para alguém. O diferencial da promoção Balainho, claro, são os preços. Então confira as peças abaixo, avise os amigos e encha sua cestinha, não dá pra perder!!!


Bolsa forrada R$ 10,00

Abafador de panela pequeno, VENDIDO

Lixeirinha de carro VENDIDO

Porta celular, VENDIDO

Revistas, R$ 1,00 cada.
Porta garrafinha de água, R$ 7,50 cada.

Necessaire Matrioska, VENDIDO

Organizador de bolsa, R$ 9,00
Jogo americano 2 peças, VENDIDO

Jogo americano peça única, VENDIDO

Cestinha porta pães, VENDIDO.
Porta trecos, peças de protótipo, RESERVADO.

Almofada coração, RESERVADO

Já escolheram as suas peças no BALAINHO?

OBS: Frete por conta do comprador.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O cheiro das nossas recordações

     
    Esses dias eu me perguntava se em um blog de artesanato, os temas de postagens não deveriam ser sempre sobre artesanato: peças novas, passo a passo, vendas e etc. Mas somos tão cheios de sentimentos, que nossas atitudes são sempre movidas por inspirações, mesmo que a gente nem perceba. Então, concluí que, quando buscamos sites e blogs de artesanato, procuramos inspirações, que podem ser através de uma dica que faltava, de um molde ou de palavras que vieram na hora certa ou mesmo sem hora marcada, caíram bem. 
    Hoje não trago uma peça nova, mas uma reflexão que talvez um ou outro de vocês possa pensar e dizer: é, isso também acontece comigo...os cheiros que nos fazem lembrar de momentos e pessoas, lembrar de algo inesquecível, os cheiros das nossas recordações!!

"Sabe aquele cheirinho de bolo de canela que te lembra os finais de semana com a família reunida ou aquele perfume que te leva de volta à infância? Pois então, a lembrança a qual esse cheiro remete está associada a um tipo de memória mais comum do que valorizada, conhecida como memória olfativa. Como a visual ou auditiva, a memória dos cheiros conecta lembranças aos aromas sentidos em determinadas situações ou lugares. Todos nós temos um aroma gravado em nossa memória. Qual é o seu?"                             (http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8260)
 
    Os cheiros de lembranças são muitos: 
   Voltando uns vinte e cinco anos, lembro da minha salinha do jardim da infância, com cheiro da madeira dos armários, cada um identificado com nossa foto e do cheiro de giz de cera, que nessa fase usávamos quase diariamente. 
    Lembro dos sábados pela manhã, de andar de balanço, enquanto na cozinha minha mãe preparava frango com molho e pra beber suco de limão, se eu fechar os olhos quase posso sentir o cheiro daquele molho. 
    As vezes sinto o cheiro do hotel que me hospedei na Disney a muitos anos atrás, e só de sentir o mesmo cheiro, meu pensamento voa direto para aqueles momentos tão bacanas que vivenciei naquela viagem. Cheiro do hotel, cheiro de uma viagem legal, cheiro de uma lembrança boa!
   Sinto cheirinho de mato aqui onde moro, porque tem uma pequena área de preservação bem do lado e esse cheiro tão refrescante faz minhas lembranças viajarem lá para Livramento, quando eu acordava na casa da minha tia, ia até a porta dos fundos, olhava pro pátio e sentia aquele cheiro tão bom de ar puro. Que bom ter cheiros iguais por ai para remeter nossos pensamentos a recordações felizes.
   Determinadas cervejas tem um cheiro diferente que me fazem lembrar os almoços de sábado na casa do meu tio que já se foi e que fazia churrascos como ninguém. Não tinha nenhum bebum não, é só um cheiro que me lembra aqueles momentos felizes e singelos em família.
    Tem um cheiro que me inspira muito no ateliê: comecei a fazer aulas na Lu Gastal, foi meu primeiro contato com um ateliê de verdade e com o que realmente se faz em um lugar assim. Lembro das minhas aulas e de aprender a usar água perfumada na hora de passar os tecidos. Aquele perfume era forte, nem era meu aroma preferido, mas em todas as aulas, a gente podia usar se quisesse. Até que resolvi comprar um pote do perfume pra usar no meu ateliê, que na época nada mais era que minha mesa do computador. E até hoje, sempre que uso o tal perfume, seja nas encomendas ou peças minhas, é como se baixasse em mim uma inspiração maior, como se a partir daquele momento que borrifei o perfume, aquele trabalho passasse a ser muito mais profissional, mais verdadeiro, mais real, como era naquele ateliê. E ai o dia rende e me sinto a mais empreendedora das artesãs rsrs
    Quando sinto cheiro de bolacha, tipo maizena, me lembro da minha amiga Natália, de brincar no quarto dela, não sei porque, nem lembro se ela comia tanta bolacha assim...rsrs. Está ai um cheiro que não sei bem explicar, mas o fato é que me faz lembrar de quando brincávamos juntas.

   
    São muitos os cheiros de nossas lembranças: cheirinho de um filho quando bebê, cheirinho de casa de vó, cheirinho de uma casa que não moramos mais, de uma roupa que gostávamos muito, do primeiro carro, cheirinho da festa de quinze anos, do dia do primeiro beijo...Cada um, no fundo tem os cheiros de uma memória, e felizmente, uma hora ou outra eles surgem de novo para nos fazer lembrar de coisas boas que vivemos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O conto da Cidade Alegre


     
    Era uma vez uma moça que morava com seu marido na Cidade Alegre. Sua casinha tinha pequenos azulejos, muito delicados e um piso de madeira brilhoso e aconchegante. Lá na Cidade Alegre, a moça e o marido tinham dias muito felizes, pois a cidade era limpa, cheia de árvores, com pessoas bem educadas e arrumadas, os animais eram comportados e lá, tinha tudo que esta pequena família precisava para se divertir e viver bem.
     Na Cidade Alegre o sol brilhava mais e a moça e o marido tinham mais tempo para passarem juntos. Eles também tinham um mascote muito sapeca, que gostava de passear no pátio e as crianças da vizinhança queriam vê-lo e brincar com ele. O mascote gostava de tomar banho no seu lugar preferido na Cidade Alegre, onde todos eram muito atenciosos e o deixavam lindo e cheiroso. 
     Na cidade Alegre os amigos da moça e do marido tinham atividades parecidas com as deles, e por isso a harmonia estava sempre presente para alegrar a todos. E os dois gostavam muito de receber os amigos e seus pais em sua casa, preparar comidas, arrumar a mesa com a louça mais bonita, perfumar os ambientes, e estampar sempre o sorriso mais amigo e mais verdadeiro para acompanhar o bom papo que sempre acontecia.
    Na cidade Alegre até os dias de chuva eram igualmente felizes, porque água é importante e em uma cidade organizada, ela é tão bem vinda quanto o sol.
     Mas um dia, a moça e o marido tiveram que ir embora da Cidade Alegre. Eles foram para a Cidade Que Não Anda. Mas eles não desanimaram, pelo contrário, quem aprende a viver tão bem como era na primeira Cidade, saberia se adaptar e tornar a nova Cidade tão calorosa quanto a outra.
    Na Cidade Que Não Anda as coisas eram bem diferentes e a cada dia que passava, a moça e o marido foram sentindo algumas dificuldades. A cidade Que Não Anda era feia, sem cor, sem mudanças. As pessoas eram presas ao passado, a vida alheia. Nessa cidade em vez de sol, sempre havia um névoa em tom acinzentado, um peso, um clima tenso, que muitas vezes atingiam a moça e o marido, que não sabiam como lidar com isso, pois a vida era simples e tranquila lá na cidade Alegre.
    Na Cidade Que Não Anda até o mascote sofria, pois não podia passear no pátio e ver crianças brincarem e a grama que é tão macia e incrível para brincar, não podia ser tocada, era apenas para olhar. Seus banhos agora eram de qualquer jeito e o mascote sempre voltava parar casa com alguma alergia.
    Na Cidade Que Não Anda, o brilho de receber as pessoas ficou mais fraco, a louça já nem é a mais bonita, o sorriso já não é tão feliz e o papo não é o mais amigo.
    Na Cidade Que Não Anda, a moça e o marido já não ficam tanto tempo juntos, pois essa cidade é longe e o trabalho escasso. 
   Mas a moça e o marido precisam continuar vivendo na Cidade Que Não Anda, pelo menos por mais um tempo. E para poderem manter a serenidade e um pouco da alegria que tinham lá na Cidade Alegre, só lhes restam uma alternativa: assoprar o mais forte que conseguirem, para que essa névoa escura e pesada, se afaste deles. Quem sabe assim, os bons ventos lá da Cidade Alegre, possam até chegar na Cidade que Não Anda e iluminar a vida de todos os que produzem esse clima sem cor.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

15º Festival de Patch em Gramado, eu fui!!

     No último sábado dia 29 de setembro, foi aniversário do Alex, meu marido querido, então aproveitamos para ir até o Festival  e também para passear em Gramado, cidade que gostamos muito.
     Quando chegamos, conseguimos uma super vaga para o carro na Avenida principal, no estilo vaga para grávida, bem localizada, perfeita. Então, com o carro estacionado, fomos bater perna, e ai vejo quem, quem? Rita Paiva, ali, sentada pertinho de seu Fusca colorido pelo patchwork. Ai claro, incorporou meu lado cara de pau e fui falar com ela, me apresentei e pedi para tirar uma foto. Ela foi uma simpatia de pessoa e gentilmente posou para foto junto comigo na frente daquele carro charmosérrimo. Falando nisso, bem que a Rita podia fazer umas miniaturas do Patch Fusca, eu ia adorar ter um na minha prateleira!!!

Comecei o passeio com pé direito, encontrei duas simpatias, Rita Paiva e o Fusca :)

     Depois do almoço no nosso restaurante de costume, ali mesmo na rua coberta, fomos assistir a Parada, com direito a Banda da cidade e muita gente animada. Andamos por umas 5 quadras acompanhando e registrando a empolgação de todos, que contagiava os turistas nas calçadas e engrossava a caminhada e a platéia.




Banda muito alinhada, contagiante!!
Patch Fusca fazendo sucesso.

      Chegando no local do Festival, fomos calmamente olhar stand por stand, ver as novidades de cada loja, os novos tecidos, modelos de máquinas de costura e bordado e acessórios auxiliares. Neste ano, procurei me focar na busca de métodos e materiais para aperfeiçoamento do meu trabalho. Claro que trazer novidades em tecidos também é sempre importante, mas percebi que muitas lojas estavam apostando na venda de projetos como carro chefe, o que leva o foco para as artesãs iniciantes como eu. Mas como disse, sinto que este momento para mim é em busca de melhoria e aprendizado de novas técnicas. Então, comprei meu esperadíssimo pé de quilt livre. Agora, tenho que praticar muito, acho que valerá a pena.


     Comprei e indico o Anuário da Make, que está recheado de imagens lindas e inspiradoras. A capa está especial, com as xícaras lindíssimas da Lu Gastal.




E falando na Lú, eis minha parada obrigatória para rever pessoas que admiro muito...


Lu Gastal e o "Quisoque de sucos", lindo e colorido. Ah e eu, com minha nova silhueta desajeitada.



Teacher Marta
     E seguindo minha caminhada pelos corredores, tirei mais algumas fotinhos. Como de costume, muitos stands não deixam tirar fotos, alguns tem até placas e desses passei reto. Eu sou bem chata, acho muito antipático essa atitude de determinadas marcas com seus clientes, então, passo direto mesmo.
     E entre as fofurices do Festival, encontrei essa Tilda gigante e linda da Chris Campos, que permitiu tirar fotos sem problema algum.






Linda a vitrine da Arte Costura.



Almofadas de patch dentro do Fusca, não é um arraso.

Até o aniversariante Alex se rendeu ao Patch Fusca.


Me aguarde Eva Eva, quem sabe no próximo ano, eu sento nessas cadeirinhas e faço uma super compra hein...rsrs

Esse foi meu dia no Festival, gostaram? Visitarei também a Feira agora em Outubro no Barra Shopping, quem vai?
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